Paloma Epprecht e Machado & Renata Mandelbaum*
Nossa sociedade está em constante mutação. Nesse caso, se a educação não acompanhar o ritmo, ficará fora de sintonia com a sociedade e sua qualidade será considerada aquém do desejável. Logo, não é admissível que, em uma sociedade em constante mudança, a educação permaneça imutável.
A questão é quão radicais, ou inovadoras, devem ser as mudanças a serem introduzidas em nossa educação.
“Mudança Educacional” e “Inovação Educacional” são expressões que estão em moda. Nicholas Negroponte, emseminário realizado em 2004, defendeu a tese de que o grau de inovação, ou a radicalidade, nas mudanças que decidimos promover na educação é inversamente proporcional à qualidade que atribuímos ao sistema escolar. Se consideramos o sistema escolar excelente, não nos arriscaremos a introduzir grandes inovações ou mudanças radicais nele. Mas se o considerarmos ruim, admitiremos um grau muito maior de inovação nas mudanças que consideramos necessárias ou aceitáveis.
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